Asta Nielsen foi uma das lendas do cinema mudo. Uma de suas características marcantes era a sombra exagerada em torno dos olhos. Dinamarquesa, fez enorme sucesso na Alemanha, onde foram produzidos praticamente todos os seus filmes. Seus filmes eram constantemente censurados nos Estados Unidos, fazendo com que seu nome se tornasse obscuro por lá. Em 1921, protagonizou uma ousada versão de "Hamlet", de Shakespeare, onde o personagem principal ao invés de ser um homem, como na história original, é uma mulher disfarçada de homem.  Na década de 20, no auge de sua carreira, chegou a fundar seu próprio estúdio, prática bastante comum na época do cinema mudo. Com a ascensão do Nazismo, Nielsen decide voltar para a Dinamarca e encerra sua carreira de atriz, tornando-se uma artista plástica e escritora. Durante o regime nazista, Asta se opôs firmemente, chegando a ajudar indiretamente judeus, doando dinheiro para compra de alimentos. Em 1970, quebrou barreiras ao se casar aos 88 anos. Ela morreu dois anos depois.

Confira uma seleção de fotos promocionais de Joan Crawford em "Com a Maldade na Alma" (Hush... Hush, Sweet Charlotte), antes de ser substituída por Olivia de Havilland. De brinde algumas outras fotos gerais dos bastidores do filme.

Theda Bara foi um dos primeiros símbolos sexuais do cinema. Ela foi também uma das primeiras "vamps" do cinema, um subgênero dos símbolos sexuais. As vamps eram mulheres retratadas como predadoras sexuais e destruidoras de lares e relacionamentos. Sua filmografia consiste em mais de 40 filmes, porém nem 10 filmes chegaram aos dias de hoje e Theda é considerada a atriz com a maior quantidade de filmes perdidos.  Talvez "Cleópatra" seja o mais famoso desses filmes perdidos. Foi um dos filmes mais luxuosos feitos no período do cinema mudo, chegando a empregar mais de 2 mil pessoas. O filme foi um grande sucesso, mas com a chegada do Código Hays, foi impedido de ser relançado e passou anos no ostracismo, até que um incêndio nos estúdios da Fox no fim da década de 30, fez com que esse e outros filmes de Theda Bara fossem perdidos para sempre. Uma cópia sobrevivente no Museu de Arte Moderna de Nova York, também foi destruída em um incêndio. Hoje só existe cerca de 40 segundos do filme.