CINEMATECA - CIDADE NEGRA (DARK CITY)
"Cidade Negra" (Dark City), de 1950, traz Charlton Heston em seu primeiro grande papel nos cinemas. Charlton anteriormente havia feito apenas dois filmes, sendo um deles "Julius Cesar" (1950), onde fazia o papel de Antônio (Não confundir essa versão com a de 1953, estrelada por Marlon Brando, James Mason, Deborah Kerr e Greer Garson e dirigida por Joseph L. Mankiewicz).
Danny (Heston) é dono de uma casa de jogos, que acaba sendo fechada pela polícia. Sem dinheiro, ele se une aos amigos Augie (Jack Webb), Soldier (Harry Morgan) e Barney (Ed Begley) e armam um jogo de pôquer com Arthur (Don DeFore) e acabam ganhando todo o dinheiro dele. Arthur acaba perdendo pro grupo, um cheque de 5 mil dólares que não era dele. Desesperado por não ter como repor o dinheiro, acaba se suicidando. O suicídio de Arthur, desperta a fúria do seu irmão Sidney (Mike Mazurki) que é um psicopata e que planeja matar todos os responsáveis pelo suicídio de seu irmão.
Como ninguém sabe a aparência de Sidney, todos acabam entrando em desespero, quando os assassinatos começam a acontecer, pois ninguém sabe quem vai ser a próxima vítima. Danny decide então ir para Los Angeles, junto com a sua namorada Fran (Lizabeth Scott), em busca de mais informações sobre o passado de Arthur e sobre Sidney. Lá se apresenta para Victoria (Viveca Lindfors), a viúva de Arthur, como um corretor de seguros. O seu plano é dizer que Sidney é o beneficiário de um seguro e assim conseguir mais informações sobre o assassino, antes que ele se torne a próxima vítima.
Além de Heston, o filme traz Lizabeth Scott, uma das maiores "femme fatales" do cinema noir. Lizabeth ganhou fama ao estrelar uma grande parte de filmes noir entre as décadas de 40 e 50. Inclusive Scott e Heston fariam mais um filme juntos: "Ambição que Mata" (Bad for Each Other), em 1953.
"Cidade Negra", foi lançado pela Classicline. Clique na capa, para maiores informações ou para comprar:
12 ATRIZES ESQUECIDAS DO CINEMA MUDO
Quando falamos sobre atrizes da fase silenciosa do cinema, nos lembramos automaticamente de Garbo, Swanson, Gish, Pickford, Brooks, Bow, entre outras atrizes fantásticas e inesquecíveis. Mas haviam outras atrizes, tão belas, maravilhosas ou talentosas quanto essas citadas acima. Houve uma época que essas atrizes faziam um tremendo sucesso e faziam as pessoas irem ao cinema para verem suas performances. Infelizmente com o tempo foram esquecidas de uma forma ou de outra. Algumas tiveram uma boa parte de seus filmes perdidos, outras não se adaptaram ao sistema sonoro do cinema ou simplesmente foram deixadas para trás com o tempo. Esse post tem como objetivo, resgatar alguns desses nomes esquecidos totalmente ou parcialmente.
Musidora
Musidora ao lado de Theda Bara, foi considerada uma das primeiras "vamps" do cinema mudo. Estrelou em 1915 o clássico francês "Les Vampires" que lhe imortalizou. Além de atriz, era também diretora, escritora e roteirista. O termo "vamp" era designado para denominar mulheres sexualmente ativas e predadoras. Esse termo surgiu com "Les Vampires", onde Musidora interpreta uma personagem chamada Irma Vep. Seu nome de batismo era Jeanne Roques e Musidora significa "presente das musas" em grego. Dirigiu entre a década de 10 e 20, 10 filmes, aos quais apenas dois sobreviveram.
Betty Blythe
Foi uma das primeiras atrizes do cinema mudo a aparecer nua na tela. Estrelou "Queen of Sheeba" de 1921, filme que inicialmente seria um veículo para Theda Bara, que recusou o papel. Com a recusa de Bara, o nome de Blythe foi sugerido e o filme foi um grande sucesso. De acordo com registros da época, no filme Blythe aparece com os seios de fora e em trajes transparentes e provocantes. Em 1937, um incêndio destruiu o filme e ele é considerado perdido hoje em dia. Ao todo estrelou cerca de 63 filmes mudos (alguns perdidos hoje em dia) e 56 sonoros.
Mary Duncan
Começou sua carreira ainda criança, na década de 10, na Broadway. Após seu desempenho na peça "The Shangai Gesture" de 1926, Mary foi convidada para o cinema. No ano seguinte, faria sua estreia nas telas em "Very Confidential". A partir de então, Mary teria uma curta carreira no cinema, mas teve a chance de trabalhar com diretores como Murnau e Frank Borzage. Seu último filme foi "Manhã de Glória" (Morning Glory) de 1933.
Fern Andra
Nascida Vernal Edna Andrews, Fern Andra foi um nome importante no cinema alemão. Nascida nos EUA, Fern Andra tinha um pai circense e desde pequena se apresentava nos circos. Em 1913, aos 19 anos e já em Berlim, fez seu primeiro filme alemão. Em 1920, ela estrelou o filme que a deixaria eternizada no cinema: "Genuine" de Robert Wiene, que dirigiria futuramente o também expressionista "O Gabinete do Dr. Caligari". Porém o sucesso de "Caligari" acabou ofuscando "Genuine", que ficou anos no esquecimento. Ainda em Berlim, chegou a produzir e dirigir alguns filmes. Andra foi um dos principais nomes do cinema alemão na década de 10. Chegou a participar de filmes britânicos e franceses e após aparecer em dois filmes sonoros americanos, decidiu se afastar do cinema.
Alla Nazimova
Já falei sobre Nazimova aqui no blog, mas é sempre bom revisitá-la. Seu interesse por atuação surgiu na adolescência. Após tomar aulas de atuação na Academia de Teatro de Moscou, Nazimova teve uma rápida ascensão no teatro e rapidamente se tornou uma das maiores estrelas dos teatros de Moscou. Ao se mudar para Nova York, fundou um teatro em linguagem russa, que fracassou. Após negociar um contrato com a Metro Pictures (que futuramente se tornaria a MGM), começou a escrever e a produzir seus próprios filmes. Desenvolveu também um estilo de atuação, considerado ousado e escandaloso para a época. A androginia era característica sempre presente em seus filmes. Após uma sequência de fracassos, Nazimova se retirou do cinema e retornou para os palcos. Voltaria a fazer filmes apenas na década de 40 e geralmente papéis pequenos.
Já falei sobre Nazimova aqui no blog, mas é sempre bom revisitá-la. Seu interesse por atuação surgiu na adolescência. Após tomar aulas de atuação na Academia de Teatro de Moscou, Nazimova teve uma rápida ascensão no teatro e rapidamente se tornou uma das maiores estrelas dos teatros de Moscou. Ao se mudar para Nova York, fundou um teatro em linguagem russa, que fracassou. Após negociar um contrato com a Metro Pictures (que futuramente se tornaria a MGM), começou a escrever e a produzir seus próprios filmes. Desenvolveu também um estilo de atuação, considerado ousado e escandaloso para a época. A androginia era característica sempre presente em seus filmes. Após uma sequência de fracassos, Nazimova se retirou do cinema e retornou para os palcos. Voltaria a fazer filmes apenas na década de 40 e geralmente papéis pequenos.
Geraldine Farrar
Além de atriz, Geraldine era também uma famosa cantora lírica, sendo uma das maiores celebridades do início do século XX. Seu primeiro filme foi "Carmen" de 1915, adaptação da famosa novela de Prosper Mérimée. O filme dirigido por Cecil B. DeMille, fez um enorme sucesso e no mesmo período foi feita uma nova adaptação da novela de Mérimee, com Theda Bara, adaptação que hoje se encontra perdida. Em 1916, Geraldine voltaria a trabalhar com DeMille, desta vez interpretando Joana D'Arc. Farrar se aposentou do cinema em 1920 e das óperas em 1922.
Asta Nielsen
Asta era uma atriz dinamarquesa. Fez ao todo 74 filmes, sendo 70 deles na Alemanha. Na própria Alemanha era conhecida como "Die Asta" (algo como "A Asta"). Sua principal característica era a maquiagem em torno dos olhos. Fazia na maioria das vezes, papéis de mulheres com carga emocional pesada e com um certo teor de erotismo, por causa disso, seus filmes muitas vezes nem chegavam a ser exibidos nos EUA. Fundou seu próprio estúdio de cinema em Berlim, na década de 20. Produziu uma adaptação moderna de "Hamlet", onde interpretava Hamlet que era uma mulher que se disfarçava de homem. Nielsen fez apenas um filme sonoro em 1932 e após isso decidiu deixar o cinema, ficando apenas no teatro. Com a chegada do Nazismo à Alemanha, Nielsen se viu obrigada a retornar à Dinamarca, após recusar o convite de Hitler para um possível retorno ao cinema. De volta à Dinamarca, Nielsen escreveu artigos sobre política e arte, além de uma autobiografia, dividida em dois volumes.
Norma Talmadge
Era um dos maiores nomes do cinema mudo na década de 20 e foi uma das atrizes que viram sua carreira desmoronar, com a chegada dos filmes sonoros. Era irmã das também atrizes Natalie e Constance Talmadge, as três possuíam grande popularidade durante a década de 20. Norma era uma atriz especializada em melodramas e fez uma parceria com Frank Borzage em dois filmes: "Secrets" (1924) e "The Lady" (1925). Talmadge era considerada uma das atrizes mais glamourosas e elegantes dos anos 20. Casou-se com Joseph Schenck e criaram com sucesso sua própria empresa de produção de filmes, a Norma Talmadge Film Corporation. No fim da década de 20, sua carreira começou a sofrer um leve declínio. Com a chegada do cinema sonoro, Talmadge fez dois filmes que fracassaram nas bilheterias e crítica e após isso resolveu se aposentar.
Nita Naldi
Junto com Theda Bara e Musidora, foi uma das primeiras vamps do cinema. Nasceu em Nova York e seu nome de batismo era Mary Dooley. Após a morte da mãe e o abandono do pai, Naldi se tornou responsável pelos irmãos mais novos e pelo sustento da família. Foi se apresentando no Ziegfeld Follies, entre 1918 e 1919, que surgiu seu nome artístico, que era uma homenagem a um amigo de infância que se chamava Florence Rinaldi. Seu primeiro papel de destaque, foi na adaptação de "O Médico e o Monstro" (Dr. Jekyll and Mr., Hyde) de 1920, que tinha John Barrymore no papel principal. Naldi fez também "Sangue e Areia" (Blood and Sand) ao lado de Rudolph Valentino, filme que lhe traria a alcunha de "vamp", alcunha essa que a perseguiria dali pra frente. A dupla faria ainda mais três filmes juntos. Com a chegada dos filmes sonoros, Naldi mesmo tendo uma voz aceitável, optou por se aposentar das telas.
Junto com Theda Bara e Musidora, foi uma das primeiras vamps do cinema. Nasceu em Nova York e seu nome de batismo era Mary Dooley. Após a morte da mãe e o abandono do pai, Naldi se tornou responsável pelos irmãos mais novos e pelo sustento da família. Foi se apresentando no Ziegfeld Follies, entre 1918 e 1919, que surgiu seu nome artístico, que era uma homenagem a um amigo de infância que se chamava Florence Rinaldi. Seu primeiro papel de destaque, foi na adaptação de "O Médico e o Monstro" (Dr. Jekyll and Mr., Hyde) de 1920, que tinha John Barrymore no papel principal. Naldi fez também "Sangue e Areia" (Blood and Sand) ao lado de Rudolph Valentino, filme que lhe traria a alcunha de "vamp", alcunha essa que a perseguiria dali pra frente. A dupla faria ainda mais três filmes juntos. Com a chegada dos filmes sonoros, Naldi mesmo tendo uma voz aceitável, optou por se aposentar das telas.
Barbara La Marr
Seu nome de nascimento era Reatha Dale Watson. Antes de ser atriz, Barbara era uma roteirista, chegando a escrever para a United Artists e Fox. Após aparecer em pequenas produções, Barbara foi escalada por Douglas Fairbanks, para o filme "The Nut" e logo em seguida fez o papel de Milady de Winter em "Os Três Mosqueteiros" (The Three Musketeers) de 1921. Graças aos papéis nesses filmes, La Marr foi considerada uma "vamp". Nos anos seguintes, La Marr atuou em diversos filmes e conquistou a alcunha de "A garota mais bonita do mundo". Além da fama, La Marr possuía uma vida turbulenta, repleta de drogas e álcool. Tais exageros abalaram tanto sua saúde, quanto sua carreira. La Marr faleceu em 1926, aos 29 anos de idade de tuberculose e nefrite.
Edna Purviance
Fãs de Chaplin conhecem e sabem da importância de Edna, tanto na carreira de Chaplin, quanto para o cinema em geral. Edna foi uma das maiores colaboradoras de Chaplin, no período silencioso, além de ter sido um dos grandes amores do gênio. Mas nem todo mundo sabe disso. Edna conheceu Chaplin, enquanto trabalhava como secretária. Chaplin procurava uma atriz, para um filme seu e um de seus associados avistou Edna e lhe ofereceu a oportunidade. Após uma reunião com Chaplin, Edna ganhou o papel, mesmo com Chaplin inseguro a respeito de Edna não servir pra ser uma atriz cômica. No final a parceria deu tão certo, que fizeram mais de 30 filmes juntos.
Corinne Griffith
Corinne foi considerada uma das mulheres mais lindas na era silenciosa do cinema. Além de atriz, era produtora e autora. Chegou a ser nomeada na categoria de melhor atriz pelo seu desempenho no filme "The Divine Lady". Corinne foi uma das vítimas do cinema sonoro. Seu primeiro filme sonoro não foi bem recebido, assim como sua voz. Após se aposentar, Griffith se tornou uma autora de sucesso, publicando onze livros, além de ser uma empreendedora de imóveis. Chegou a fazer um filme na década de 60, que não foi bem recebido e distribuído (Paradise Alley).
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CINEMATECA - ESCÂNDALO NA SOCIEDADE (WHERE LOVE HAS GONE)
Dirigido por Edward Dmytryk, com roteiro de John Michael Hayes e baseado no livro de Harold Robbins, escrito em 1962, "Escândalo na Sociedade" (Where Love has Gone), possui muitas semelhanças com uma história real, vivida por uma das maiores lendas de Hollywood: Lana Turner.
Lana Turner virou manchete dos jornais, após sua filha Cheryl, matar seu então namorado Johnny Stompanato. Lana conheceu Stompanato em 1957, um pouco depois dela ter se divorciado pela quinta vez. Após estar envolvida com Stompanato, Lana descobriu que ele mantinha ligações com a máfia de Los Angeles e decidiu romper o relacionamento, com medo de se prejudicar. Stompanato não cedeu e eles continuaram juntos. A partir de então um relacionamento abusivo começou. Lana era vítima constante de surras, crises de ciúmes e ameaças de morte. Lana se sentia incapaz de cortar o laço abusivo, por medo de perder a própria vida e por medo de Stompanato decidir se vingar dela, através de alguém que ela gostasse.
Uma das histórias mais conhecidas desse relacionamento abusivo, ocorreu em 1957, quando Lana filmava com Sean Connery, o filme "Vítima de uma Paixão" (Another Time, Another Place). Lana chegou a ser agredida por Stompanato e ficar afastada durante três semanas das filmagens. Lana chegou a procurar a Scotland Yard para que eles deportassem Stompanato, porém ele conseguiu se esquivar e apareceu de surpresa no set de filmagens. Stompanato estava desconfiado que Lana estava tendo um affair com Connery e o ameaçou na frente de todos com uma arma. Connery não se intimidou e acabou dando uma surra em Stompanato. Após esse incidente Lana finalmente teve o apoio da Scotland Yard que deportou Stompanato.
Ao voltar para os EUA, Lana foi intimidada por Stompanato a não comparecer a uma cerimônia do Oscar, onde Lana estaria concorrendo ao prêmio pelo seu desempenho em "Caldeira do Diabo" (Peyton Place). Lana não se intimidou com as ameaças e foi à cerimônia. Acabou não ganhando o prêmio. Em 4 de abril de 1958, Stompanato chegou na casa de Lana e tiveram uma forte discussão. Stompanato dessa vez estava decidido a pôr fim na vida de Lana. Do seu quarto, Cheryl escutou toda a discussão e saiu em defesa da mãe. Foi até a cozinha e pegou uma faca. Quando Lana conseguiu se desvencilhar dos ataques de Stompanato, Cheryl lhe desferiu um golpe no estômago. Um único golpe pôs fim a todo um período de abuso e violência, porém o pior ainda estava por vir. Por ser uma figura pública, o nome de Lana Turner, foi amplamente explorado em todos os tabloides. Após uma onda de escândalos, Cheryl foi absolvida. E Lana amargou um período no ostracismo, dando a volta por cima, ao ser convidada por Douglas Sirk, para uma refilmagem de "Imitação da Vida" (Imitation of Life).
O autor de "Where Love has Gone" sempre negou qualquer tipo de ligação de sua história, com o crime ocorrido, mas o enredo é bastante parecido. O filme que foi produzido em 1964, começa com as manchetes anunciando que Danielle Miller (Joey Heartherton), assassinou Rick Lazich, último amante de sua mãe Valerie (Susan Hayward). Luke (Mike Connors) começa então a descrever os eventos que antecederam a tragédia. Através de flashbacks, o filme mostra como Luke e Valerie se conheceram e como a mãe de Valerie, a Senhora Gerald Hayden (Bette Davis) era uma exímia manipuladora. Após o nascimento de Danielle, o casamento vai à ruína, com o alcoolismo de Miller e com as infidelidades de Valerie. A Senhora Gerald novamente se impõe e exige que Valerie se divorcie de Miller. Após alguns anos, Danielle se torna uma moça atraente e acaba disputando o mesmo homem com sua mãe. Após o filme voltar ao presente, Danielle afirma no tribunal, que cometeu o crime para defender sua mãe, porém Valerie conta que a verdade não é justamente essa, mas que Danielle estava mesmo era disposta a matá-la e que Rick foi morto por tentar defendê-la de Danielle.
O filme traz dois dos maiores nomes da antiga Hollywood: Susan Hayward e Bette Davis. Antes de se conhecerem, uma admirava o trabalho da outra. Susan ficou muito ansiosa e apreensiva por trabalhar com Bette Davis, a quem tinha como um exemplo. Susan acabou tendo um comportamento distante e frio com Bette, que encarou o comportamento de Susan como hostilidade. A verdade era que Hayward estava bastante nervosa ao trabalhar com Bette e não conseguia expôr isso, enquanto Bette pensava que Susan era uma atriz esnobe e indiferente. Até mesmo com a equipe de filmagem, Susan teve um comportamento distante, enquanto Bette, mesmo temida por muitos, era mais acessível e extrovertida.
Ao final das gravações, Bette Davis se indispôs com os produtores, ao se recusar a gravar uma sequência, a qual ela argumentava que "não tinha nada a ver com a personagem". Os produtores tentaram processá-la, mas no final ela acabou ganhando o caso, não filmou a cena e a sequência foi adaptada para a personagem de Susan Hayward.
"Escândalo na Sociedade" , foi lançado pela Classicline. Clique na capa, para maiores informações ou para comprar:
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