Carole Lombard foi uma das atrizes que ficaram marcadas por fazerem comédias. Chegou a ser denominada como a "Rainha da Screwball", graças ao clássico "Irene, a Teimosa", que lhe rendeu sua única indicação ao Oscar. Trabalhou com grandes nomes da direção como Ernst Lubitsch e Alfred Hitchcock. Hitchcock era conhecido por dirigir suspenses, mas abriu uma exceção a pedido de Carole e a dirigiu em "Um Casal do Barulho". Carole tentou fazer filmes dramáticos como "Noites de Vigília" e "Esposa só no Nome", mas não conseguiu se desvencilhar da imagem cômica que havia criado. Esses dois filmes servem para vermos que Carole possuía versatilidade. Sua vida e sua carreira foram tragicamente interrompidas em 16 de janeiro de 1942, em um acidente aéreo.

"Ser ou Não Ser" (To Be or Not To Be) é uma comédia dirigida por Ernst Lubitsch, lançada em 1942. Também é conhecido por ser o último filme de Carole Lombard, que morreu após sofrer um acidente aéreo, pouco depois de finalizar sua participação no filme. O título do filme é uma alusão à uma frase utilizada por Shakespeare. O filme ocupa a 49ª posição, de uma lista que conta com 100 filmes considerados as melhores comédias americanas de todos os tempos.

Na Polônia, ocupada pelos nazistas na década de 40, vive Joseph (Jack Benny), um ator e diretor de uma companhia de teatro bastante vaidoso, que vive em conflito com sua esposa Maria (Carole Lombard), a atriz principal do grupo. Após diversas brigas eles chegam a conclusão de que precisam ajudar a resistência polonesa. Então eles acabam se envolvendo em espionagem e fingem junto com outros membros do grupo, fazerem parte da Gestapo. Só que Maria acaba sendo presa dentro da Gestapo, e então Joseph e o grupo terão que armar um plano para resgatá-la dos nazistas.

Desde o início da produção do filme, Lubitsch queria Jack Benny para o papel de Joseph, tanto que Jack aceitou imediatamente o papel, sem fazer qualquer tipo de exigência ou oposição. Para o papel de Maria, foi escalada primeiramente Miriam Hopkins, que já havia trabalhado com Libitsch anteriormente e era uma de suas atrizes favoritas, porém Miriam possuía um temperamento muito difícil e acabou não se dando bem, com Jack Benny e optou por abandonar a produção. Então Carole Lombard, ficou sabendo que Lubitsch procurava uma atriz para o papel e se ofereceu para a vaga.

Hoje em dia o filme é considerado uma das obras-primas de Lubitsch, porém na época ele não foi bem recebido, principalmente por satirizar o nazismo, além de ter entrado em cartaz meses após a morte de Carole Lombard e o ataque Pearl Harbor que abalou o mundo."Ser ou Não Ser" foi indicado para a categoria "Melhor Trilha Sonora' no Oscar. Em 1983 ganhou um remake dirigido por Alan Johnson, com Mel Brooks e Anne Bancroft, nos papéis principais. Em 1996 foi selecionado para preservação.

"Ser ou Não Ser" foi lançado pela Obras-Primas do Cinema e já se encontra disponível para compra, nas melhores lojas do ramo, clique na capa, para saber mais informações ou para adquirir a sua edição:

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Carole Lombard (1908 - 1942) foi uma atriz estadunidense, considerada por muitos a rainha das screwballs (comédias extremamente malucas).Sua carreira decolou em 1934 e em 1936 ela estrelou com seu ex-marido William Powell "My Man Godfrey" um de seus maiores sucessos, rendendo uma indicação na categoria de Melhor Atriz. Seu próximo filme "Nothing Sacred" foi seu único filme colorido, além de ter sido um sucesso de crítica e comercial, consolidou o nome de Carole nas comédias screwballs. Em 1941 foi dirigida por Alfred Hitchcock em "Mr. & Mrs. Smith" filme que fugia um pouco do estilo de Hitchcock, já que o filme é uma comédia e Hitchcock era conhecido pelo gênero suspense. No ano seguinte faria seu último filme "To Be or Not to Be", pois no dia  16 de Janeiro de 1942, com apenas 33 anos, sua vida seria brutalmente interrompida devido a um acidente aéreo.

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