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TÚNEL DO TEMPO - BRIGITTE BARDOT, 1952
9 ATRIZES QUE ABANDONARAM SUAS CARREIRAS NO CINEMA
Elas tinham glamour, status, fama e reconhecimento, mas isso tudo não bastou para elas. Um dia simplesmente, elas decidiram largar tudo o que conquistaram, para respirarem novos ares. Umas viveram anonimamente, outras largaram tudo para se casarem e formarem uma família, enquanto outras de certa forma sofreram boicotes que as forçaram a abandonar suas carreiras. Essa lista conta com 9 atrizes que largaram o cinema no auge, mas que até hoje são lembradas, admiradas e adoradas por novas gerações de fãs, pelo fato de desistirem da fama, enquanto muitas pessoas fazem de tudo para obtê-la.
Greta Garbo
Garbo foi uma das poucas atrizes que mais despertavam admiração do que inveja em suas colegas de profissão. E não foi eleita a quinta maior lenda do cinema em vão. Começou sua carreira ainda no cinema mudo, mas antes de alcançar a fama, fazia filmes publicitários em uma loja de departamentos. Ainda na Suécia, despertou a atenção de Mauritz Stiller, responsável pelos seus primeiros filmes. Mauritz a levou para os Estados Unidos, onde ela assinou um contrato com a MGM e passou a fazer diversos filmes e se tornou uma das "rainhas" do estúdio. Conseguiu transitar tranquilamente dos filmes mudos, para os sonoros. Seu primeiro filme sonoro "Anna Christie", atraiu multidões para o cinema, graças a uma campanha publicitária, com o slogan "Garbo Fala!". O resultado deu certo e a voz de Garbo foi aceita pela audiência e com isso ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar (ela também foi indicada no mesmo ano por "Romance"). Foi indicada outras duas vezes por "Camille" (considerado por muitos o seu melhor desempenho na fase sonora) e "Ninotchka", seu penúltimo filme. Surpreendeu a todos ao estrelar uma comédia e com isso a MGM estava disposta a transformar um de seus maiores mitos em uma mulher comum. O resultado disso se chama "Duas Vezes Meu" (Two Faced Woman), em 1941, que foi um desastre de bilheteria e que causou seu afastamento do cinema. Garbo tentou algumas vezes retornar, mas os projetos sempre davam errado, até que em determinada vez desistiu de vez, passando a viver uma vida quase anônima, viajando pelo mundo e colecionando obras de arte.
Norma Shearer
Assim como Garbo, Norma Shearer começou sua carreira na fase silenciosa e na fase sonora foi considerada uma das "rainhas" da MGM. Tal denominação teve força graças ao seu casamento com Irving Thalberg, um dos homens de confiança de Louis B. Mayer, chefe do estúdio. O casamento lhe garantiu certa influência na escolha de papéis e com isso Norma estrelou diversos filmes que se tornaram sucesso de público e crítica. Chegou a ganhar um Oscar por "A Divorciada" (The Divorcee) em 1930. Após "A Divorciada", sob a batuta de Thalberg, Norma estrelou diversos sucessos de crítica e bilheteria. A sorte de Norma mudou em 1936, quando Thalberg faleceu repentinamente. A partir de então ela diminuiu seu ritmo de trabalho e passou a estrelar filmes duvidosos. Seu último grande êxito ocorreu em 1939, ao estrelar "As Mulheres" (The Women), ao lado de sua grande rival Joan Crawford. A MGM usou a rivalidade das duas atrizes, para gerar publicidade e lucro para o filme e isso deu certo. O último filme de Norma seria "Idílio à Muque" (Her Cardboard Lover), em 1942, um fracasso de crítica. Após seu afastamento definitivo do cinema, Norma chegou a se casar novamente e poucas vezes foi fotografada ou vista.
Grace Kelly
Ao lado de Audrey Hepburn, Grace Kelly foi considerada uma das atrizes mais elegantes e sofisticadas que já passaram por Hollywood. Grace também caiu nas graças de Alfred Hitchcock, com quem trabalhou três vezes. Chegou a ganhar um Oscar (considerado por muitos até hoje controverso), pelo filme "Amar é Sofrer" (The Country Girl). Trabalhou com grandes diretores e seu último filme foi "Alta Sociedade" em 1956. Largou o cinema, para se tornar a princesa de Mônaco. Quem pensa que dali pra frente sua vida seria um conto de fadas, se engana. Grace teve que lutar bastante para ganhar o respeito de seus súditos, que a viam como uma intrusa. Chegou a receber diversas propostas para voltar a atuar: uma delas do próprio Hitichcock, mas devido às fortes críticas de seus súditos, Grace teve que recusar todas. Quando finalmente conquistou o respeito e admiração de seus súditos, Grace acabou sofrendo um trágico acidente de carro.
Mary Pickford
Pickford não foi apenas um rosto bonito e sensível do cinema mudo. Atrás desse rosto de porcelana, existia uma mulher bastante forte, inteligente e determinada. Além de atuar, chegou a produzir diversos filmes. Em 1918, era uma das atrizes mais bem pagas do cinema. Seu casamento com Douglas Fairbanks, lhe trouxe bastante fama e bons frutos: ao lado do marido, Charles Chaplin e D.W. Griffith, fundou a United Artists, um estúdio independente, que prezava pela liberdade artística dos seus contratados. Pickford recebeu um Oscar pelo seu desempenho em "Coquette", em 1929. O filme marcou a mudança de imagem que Pickford queria para si: num ato de rebeldia, cortou seus cachos, que eram considerados a sua marca registrada. Tal atitude chocou a audiência, que via em Pickford, o modelo ideal de boa moça. No filme, Pickford interpreta uma moça totalmente rebelde, tipo diferente do que ela interpretava no cinema mudo. Após "Coquette", a carreira de Pickford, entrou em declínio e ela afastou-se do cinema em 1933. Após seu afastamento, se isolou totalmente em Pickfair, sua famosa mansão, além de desenvolver problemas com alcoolismo.
Louise Brooks
Louise Brooks foi um dos primeiros mitos e símbolos sexuais do cinema mudo. Seu corte de cabelo permanece atual até hoje e seus filmes a mantêm viva para as novas gerações. Contratada pela Paramount, Louise quando começou a atingir a fama, pediu um aumento de salário que lhe foi negado. Num ato de rebeldia, Louise simplesmente abandonou o estúdio, mesmo sofrendo ameaças de boicote. Recebe então um convite de G. W. Pabst para estrelar "A Caixa de Pandora" (Die Büchse der Pandora), filme que lhe imortalizaria no cinema. Com seus desempenhos em "A Caixa de Pandora" e "Diário de uma Garota Perdida" (Tagebuch einer Verlorenen), Louise Brooks se tornaria uma das lendas do cinema mudo, porém a Paramount cumpriria a promessa de arruinar sua carreira, ao dublar todas as suas cenas em "The Canary Murder Case", filmado em 1929, como filme mudo, mas que de última hora havia sido transformado em filme sonoro. Os executivos da Paramount começaram uma campanha publicitária difamatória, dizendo que a voz de Louise Brooks não era apropriada para o cinema sonoro. Tais rumores, decretaram sua ruína no cinema falado. Louise ainda fez dois filmes em 1931, porém passou despercebida, pois seu nome estava em uma lista negra de Hollywood. Após ser forçada a abandonar o cinema, chegou a decretar falência e a trabalhar como vendedora. Louise passou por várias décadas de esquecimento, até ser resgatada na década de 50, em uma exposição. E 1982, chegou a escrever um livro que foi sucesso de vendas.
Brigitte Bardot
Não podemos falar sobre símbolos sexuais das décadas de 50 e 60, sem mencionar Brigitte Bardot. Bardot foi um dos maiores mitos do cinema francês. O mito nasceu em 1957, ao estrelar "E Deus Criou a Mulher" (Et Dieu... créa la femme), filme onde Bardot quebra diversos paradigmas, como dançar de forma sensual sobre uma mesa e aparecer de biquíni em diversas cenas. O filme chegou a ser banido de diversos países católicos. Bardot também se tornou um ícone fashion e pop. Em 1973, anunciou sua aposentadoria, após mais de 50 filmes e alguns discos gravados. A partir de então, Bardot se tornou uma ferrenha defensora dos animais.
Não podemos falar sobre símbolos sexuais das décadas de 50 e 60, sem mencionar Brigitte Bardot. Bardot foi um dos maiores mitos do cinema francês. O mito nasceu em 1957, ao estrelar "E Deus Criou a Mulher" (Et Dieu... créa la femme), filme onde Bardot quebra diversos paradigmas, como dançar de forma sensual sobre uma mesa e aparecer de biquíni em diversas cenas. O filme chegou a ser banido de diversos países católicos. Bardot também se tornou um ícone fashion e pop. Em 1973, anunciou sua aposentadoria, após mais de 50 filmes e alguns discos gravados. A partir de então, Bardot se tornou uma ferrenha defensora dos animais.
Frances Farmer
Hoje parcialmente esquecida, Frances Farmer foi uma das mais famosas vítimas do sistema hollywoodiano. Farmer queria ser reconhecida como uma atriz, mas a Paramount queria que ela se tornasse uma estrela. Disposta a não ceder, Frances se rebelou contra o estúdio e se tornou uma das vítimas mais famosas do jornalismo tendencioso de Hollywood. Frances acabou adquirindo a fama de ser "difícil", "descontrolada" e "louca". Sua mãe em partes era uma das responsáveis por esse comportamento. Após protagonizar diversos escândalos, que foram noticiados com grande sensacionalismo pela imprensa, Frances acabou sendo internada à força em um manicômio, onde foi "diagnosticada" com esquizofrenia sofrendo diversas atrocidades. Após 5 anos internada, Frances ainda fez um filme "The Party Crashers" e rompeu em definitivo com Hollywood, se recusando a fazer qualquer filme.
Eleanor Powell
Powell, foi um dos grandes nomes da MGM, na época de ouro dos musicais. Foi uma das principais atrizes a popularizar o sapateado nos musicais do estúdio. Chegou a fazer um filme com Fred Astaire. Após sofrer um certo declínio em sua carreira, Eleanor decidiu romper seu contrato com a MGM em 1943, mesmo ano em que se casou com Glenn Ford. Após isso fez apenas três filmes e largou o cinema de vez, após o nascimento de seu primeiro filho. Após seu afastamento do cinema, chegou a fazer alguns programas de televisão, chegando a receber um Emmy.
Luise Rainer
Luise Rainer, foi a primeira atriz a ganhar dois Oscars, como também foi uma das primeiras a desafiar um chefe de estúdio. De personalidade forte e sendo uma mulher bastante independente, Rainer, logo foi considerada uma atriz "difícil". Louis B. Mayer queria transformá-la em uma estrela, fato que incomodava Rainer que queria ser reconhecida como uma atriz. O ápice dos atritos entre ambos ocorreu durante a produção de "Terra dos Deuses", filme que Mayer não queria de modo algum deixar Rainer fazer. Após forte resistência de Irving Thalberg, Mayer acabou deixando Rainer fazer o filme e com isso Rainer ganhou seu segundo Oscar consecutivo. Seu segundo Oscar lhe toruxe mais dor de cabeça, do que glória, já que a partir daquele momento ela deveria provar para todos que era uma excelente atriz e que o prêmio foi justo, porém Rainer recebeu diversos papéis que a deixaram descontente e graças a esses papéis, seu nome entrou para a lista de venenos de bilheteria. Após uma briga com Louis B. Mayer, Rainer teve seu contrato reincidido. Após o contrato reincidido, Louise fez um filme em 1943 e após isso ficou anos sem atuar, retornando apenas em 1997, aos 87 anos em uma participação em outro filme. Rainer chegou a fazer peças teatrais e diversas participações televisivas.
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