IN MEMORIAM - ALDA GARRIDO

Alda Garrido foi uma atriz brasileira de destaque no teatro de revista, conhecida por sua interpretação de personagens femininas populares e por sua contribuição ao teatro nacional. ​

Aos 19 anos, formou com seu marido, o ator Américo Garrido, a dupla "Os Garridos", apresentando duetos em São Paulo até 1920. Posteriormente, mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde organizaram uma companhia teatral que estreou com a peça "Luar de Paquetá", de Freire Jr., em 1924, permanecendo seis meses em cartaz com sucesso. ​

Alda foi convidada pelo empresário Pascoal Segreto para atuar em sua companhia, participando de peças como "Ilha dos Amores", "Quem Paga É o Coronel" e "Francesinha do Bataclan". Mais tarde, foi contratada por Manoel Pinto, pai de Walter Pinto, consolidando sua carreira no teatro de revista. Entre seus maiores sucessos estão "Maria Gasogênio", uma sátira à escassez de gasolina durante a Segunda Guerra Mundial, e "Da Favela ao Catete", de Freire Jr. e Joubert de Carvalho, em 1935. ​

Em 1940, Alda estreou no cinema com o filme "E o Circo Chegou". Em 1953, alcançou consagração com a peça "Dona Xepa", de Pedro Bloch, na qual interpretou a personagem-título, uma feirante que se tornou símbolo da brasilidade. Essa atuação foi tão marcante que ela reprisou o papel na adaptação cinematográfica de 1959. ​

Alda Garrido afastou-se dos palcos em 1965 e faleceu em 8 de dezembro de 1970, aos 74 anos. Sua carreira é lembrada por sua contribuição ao teatro popular brasileiro e por sua habilidade em dar vida a personagens que refletiam a cultura e o espírito do país.

FONTE
https://astrosemrevista.blogspot.com/2023/11/alda-garrido-um-simbolo-do-teatro.html

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