O MÁGICO DE OZ NO CINEMA MUDO


Em 1900, L. Frank Baum escreveu "O Maravilhoso Mágico de Oz" (The Wonderful Wizard of Oz), o primeiro livro de uma série de romances ambientados no universo de Oz. A primeira tiragem esgotou rapidamente. Em 1902, foi adaptado para a Broadway e, em seguida, para o cinema. A versão mais famosa é a de 1939, estrelada por Judy Garland. Durante a era do cinema mudo, o livro foi adaptado duas vezes: em 1910 e 1925.


O Mágico de Oz (1910)
Produzido como um curta-metragem, foi baseado diretamente na versão da Broadway de 1902. Bebe Daniels interpretou Dorothy. Foi o primeiro de uma série de curtas baseados no universo de Oz, produzidos no mesmo ano. "Dorothy e o Espantalho em Oz" (Dorothy and the Scarecrow in Oz), "A Terra de Oz" (The Land of Oz) e "John Dough e o Querubim" (John Dough and the Cherub) vieram na sequência.
Hoje, todos esses três curtas estão perdidos e há poucas informações sobre eles. Em dois desses curtas, Dorothy foi interpretada por Marcia Moore. Otis Turner dirigiu toda a série de curtas, com duração aproximada de dez minutos cada.

O Mágico de Oz (1925)
Dirigido por Larry Semon, que também atua no filme como um lavrador disfarçado de espantalho. No elenco, Dorothy Dwan como Dorothy e Oliver Hardy, posteriormente conhecido por sua parceria com Stan Laurel. No longa, Hardy interpreta o Homem de Lata. Não foi uma adaptação fiel ao livro, trazendo novos personagens e acontecimentos. Uma das mudanças significativas é colocar o Homem de Lata, o Leão e o Espantalho como disfarces dos lavradores após serem levados pelo tornado para Oz.

O longa foi recebido com entusiasmo pelas revistas especializadas em cinema, mas após as primeiras sessões, tornou-se um fracasso de crítica e bilheteria. Durante a distribuição do longa, o estúdio que o produziu, Chadwick Pictures, acabou falindo e muitos cinemas sequer chegaram a exibi-lo.

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