A diretora do filme foi mandada para Auschwitz em 1942,
devido às suas opiniões políticas consideradas de esquerda. Ela ficou presa até
1945. Ao sair de Auschwitz, ela uniu-se à Gerda que foi uma prisioneira
política entre 1937 a 1945 e também ficou presa em Auschwitz entre 1942 a 1945
e passaram a elaborar o roteiro do filme.
Embora o filme comece focando em Marta (Barbara Drapinska),
logo ele passa a focar em diversas outras mulheres que estão presas no campo de
concentração. A história de Marta se entrelaça com as outras prisioneiras. Todas
se unem para escapar das torturas e horrores sofridos dentro de Auschwitz.
Por ser produzido na década de 40, espera-se que ele seja um
filme mais brando, mas muito pelo contrário: ele é um filme bastante denso,
sombrio e com sequências chocantes tanto para a época, quanto para os
dias atuais. Participaram como figurantes, diversos sobreviventes do
Holocausto, inclusive o filme teve cenas gravadas em um campo de
concentração desativado.
Apesar de ser reconhecido como um dos primeiros filmes a
retratar o Holocausto, "A Última Etapa" ainda é um filme desconhecido
da maioria das pessoas. Na época de seu lançamento foi bastante prestigiado,
ganhando um Globo de Cristal no Festival Internacional de Cinema de Karlovy
Vary em 1948. Recebeu indicações ao Grande Prêmio Internacional no Festival de
Cinema de Veneza em 1948 e ao Prêmio BAFTA de Melhor Filme de Qualquer Origem
em 1950.
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