Dora Maar, pseudônimo de Henriette Theodora Markovitch, nasceu em Tours, uma cidade da França. Aos 20 anos começou a estudar fotografia e pintura em escolas renomadas, já utilizando seu nome artístico. Após a oficina em que estudava encerrar as atividades, partiu para Barcelona e Londres, onde registrou os efeitos da crise econômica de 1929. Ao retornar, com a ajuda de seu pai, abriu seu estúdio fotográfico, produzindo fotografias de nus, publicidade e moda.
Na década de 30, conheceu Pablo Picasso de quem se tornaria esposa e musa, tendo com ele um relacionamento bastante turbulento. Foi também nessa década, o ápice do seu trabalho como fotógrafa. Embora fotografasse desde a década de 20, suas fotografias foram publicadas pela primeira vez em uma revista apenas em 1932. O surrealismo é a característica mais marcante de sua obra e sua vida. Ela esteve presente em diversos grupos de artistas surrealistas e participou de diversas manifestações pro-surrealismo.
Além das fotografias comerciais, ela também produziu imagens em estilo de documentário, colagens e fotografias de cenas incomuns, em paralelo, ela também produzia pinturas, que eram conhecidas por poucas pessoas, sendo reveladas ao público após sua morte, em 1997, aos 89 anos. Passou as últimas décadas de vida, isolada, usando a pintura como refúgio.
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