Lançado em 1995, com direção de Marleen Gorris, "A Excêntrica Família de Antônia" (Antonia) é um filme que celebra a vida e o feminino. Ganhou o Oscar na Categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Embora seja um filme que celebra todas as fases da vida, é a Morte, que possui um peso na história. Ela está presente durante toda a história, de forma discreta, ganhando peso no início e no final do filme.
Antônia, uma viúva (Willeke van Ammelrooy) retorna à sua terra natal com sua filha Danielle (Els Dottermans) para enterrar sua mãe e herdar a casa. Logo, ela começa a acolher em sua casa e em sua vida diversas pessoas peculiares que são geralmente marginalizadas ou desprezadas pelas pessoas no vilarejo. Sua filha, Danielle, decide ser mãe solteira, sem se casar. Enquanto a própria Antônia recusa uma proposta de casamento por gostar de sentir-se livre, mas vive um romance sem rótulos.
Danielle engravida de um rapaz e dá à luz à Therese. Os anos passam e Therese, ainda criança, constrói uma amizade com Crooked (Mil Seghers), um solitário e recluso intelectual, muito amigo de Antonia. Novamente uma passagem de tempo ocorre e Therese (Veerle van Overloop) engravida e pensa se quer ou não prosseguir com a gravidez. Após se decidir, nasce Sarah. Com Sarah, Antonia vai passar o seu legado, ensinando importantes lições sobre vida, amizade e morte.
O filme começa com Antonia já idosa e prestes a morrer, em seguida um flashback conta toda sua história desde sua chegada à vila e até o momento de sua despedida do mundo. Esse filme possui uma sensibilidade imensa para tratar de diversos assuntos incômodos, principalmente a Morte. A relação entra mãe e filha é bastante natural e o filme possui muitas personagens femininas cativantes e fortes. Após assisti-lo, é natural lembrarmos de alguma figura feminina forte dentro de nossa família.
"A Excêntrica Família de Antônia" foi lançado pela Classicline. Clique na imagem para visitar o site e adquirir a sua edição.
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