Dorothea Lange, foi uma das mais importantes fotógrafas da década de 30. Ela fotografou durante esse período, os estragos da Grande Depressão, iniciada em 1929 e que persistiu durante a década seguinte. Uma de suas fotografias, foi apontada pela revista Life, como uma das 100 fotografias que mudaram o mundo. "Mãe Migrante", trata-se de um retrato de uma mulher, mãe de sete crianças, que estava em busca de emprego e ajuda financeira para sustentar sua família, já que seu marido havia morrido.
Lange decidiu tornar-se fotógrafa ao terminar o ensino médio. Ela se formou em fotografia na Universidade Columbia, em Nova York. Ela se tornou aprendiz de diversos fotógrafos, entre eles Arnold Genthe. Em 1918, após ter seus planos de viajar pelo mundo frustrados, ela instalou-se em São Francisco, onde estabeleceu-se, trabalhando em uma loja de suprimentos fotográficos.
Como boa parte dos grandes fotógrafos e fotógrafas, Lange iniciou sua carreira fazendo retratos de pessoas. No início da Grande Depressão, ela decidiu mudar seu estilo e passou a fotografar ruas. Com grande parte de pessoas chegando à Califórnia, em busca de trabalho e condições de vidas melhores, Lange percebeu que fotografar essas pessoas seria importante.
Lange ia além da fotografia. Ela procurava conhecer as pessoas que fotografava. Tentava ter empatia e mostrar que havia alguém disposto a ouvir o que eles tinham para contar. Muitos dos títulos de suas fotos, vinham das histórias das pessoas fotografadas.
Na metade da década de 30, Lange viajou pela Califórnia, com seu segundo marido, o economista Paul Schuster Taylor, documentando a pobreza rural e a exploração de comerciantes e trabalhadores migrantes. Foi durante esse período, que Lange fez sua fotografia mais famosa: "Mãe Migrante".
Em 1941, ela ganharia uma bolsa Guggenheim, mas desistiu dela para fotografar a evacuação forçada de japoneses americanos da costa oeste. Em 1945, passou a lecionar fotografia e em 1952, foi co-fundadora da revista de fotografia Aperture. Lange morreu de câncer de esôfago em 11 de outubro de 1965, em San Francisco, Califórnia, aos 70 anos. Três meses após sua morte, o Museu de Arte Moderna de Nova York montou uma retrospectiva de seu trabalho. Essa seria a primeira retrospectiva feita pelo museu, que seria dedicada à uma fotógrafa.
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