Valeska Suratt, foi uma das mais populares vamps do cinema mudo. Uma das principais "rivais" de Theda Bara. Fez ao todo 11 filmes. Os 11 filmes foram perdidos durante os anos, fazendo com que seu legado fosse esquecido e seu nome desaparecesse nas conversas sobre cinema mudo. Ela é a recordista por ter toda a sua obra perdida, impossibilitando que as novas gerações pudessem conhecer seu trabalho e seu estilo de atuação.
Além de ser uma atriz de cinema, Suratt era também uma atriz de teatro. Começou sua carreira em Chicago. Em 1900 fez sua primeira aparição no teatro de Vaudeville. Em 1906, fez sua estreia na Broadway. Em 1910, Suratt era uma das estrelas mais populares do Vaudeville e enfrentou a censura de um prefeito de Nova York que considerava seus shows indecentes.
Suratt tornou-se um ícone da moda. Seus vestidos causavam histeria e sensação entre as mulheres que se inspiravam nela ao se vestirem. Uma de suas roupas mais famosas, é um vestido com um chapéu que imitava uma teia de aranha. Possuía um refinamento ao vestir-se que recebeu a alcunha de "A Imperatriz da Moda".
Em 1915, assinou um contrato com a Fox, que a vendeu como uma "Vamp". A Fox já tinha em seu cast de atrizes Theda Bara, considerada a maior Vamp do cinema mudo. Em "The Soul of Broadway", sua estreia, chegou a usar mais de 150 vestidos durante o filme.
Em 1920, tanto sua carreira no Vaudeville, quanto no cinema mudo começaram a declinar. Suratt foi outra atriz que processou Cecil B. DeMille: o diretor se apossou de cenários, sem a permissão da atriz para usá-los em "O Rei dos Reis" (The King of Kings). Jetta Goudal também processou o diretor, mas por causa de ações trabalhistas. Assim como Goudal, Suratt acabou entrando na lista negra por ter processado o diretor. Após isso, não fez qualquer filme ou peça teatral e acabou morrendo no anonimato em uma casa de repouso na década de 60.
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