Dirigida por Fred Niblo, essa seria a segunda versão da história escrita por Lew Wallace em 1880. A primeira versão seria um curta realizado em 1907. O romance já havia sido adaptado para o teatro e obteve um grande sucesso, chegando a ficar em cartaz por 25 anos. Em 1922 os direitos para uma adaptação cinematográfica foram comprados pela Goldwyn por um valor exorbitante. Ramón Novarro não havia sido nem de longe a primeira opção para interpretar Judah Ben-Hur: Rudolph Valentino era uma das grandes apostas para o papel. George Walsh acabou escolhido, mas durante o início das filmagens foi demitido, sendo substituído por Novarro. As filmagens começaram em 1923, mas a produção contou com diversas dificuldades e o orçamento acabou estourando. Em 1925, a produção foi transferida para a MGM, que prosseguiu com o projeto. Os atrasos e custos da produção, fizeram com que o filme se tornasse o filme silencioso mais caro produzido até então. Algumas cenas do filme, foram filmadas em Technicolor de duas faixas. Essas cenas foram consideradas perdidas por muitos anos, até serem recuperadas durante a década de 80 em um arquivo tcheco. O filme foi divulgado com o slogan "O filme que todo cristão precisa ver!" e acabou recuperando grande parte do seu custo de produção: 9 milhões de dólares em bilheteria, mas ainda causou um prejuízo de 700 mil dólares à MGM.
FOTOS DE RAMÓN NOVARRO EM BEN-HUR (1925)
Rodrigo Veninno
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