FOTÓGRAFAS - DIANE ARBUS

Além de fotógrafa, Diane Arbus era também escritora. Seu interesse por fotografia, surgiu em 1941, após completar 18 anos e se casar com Allan Arbus, contra a vontade de sua família. Chegou a visitar galerias de arte fotográfica, afim de se inspirar e criar seu próprio estilo. Durante a Segunda Guerra, Allan, prestou serviços como fotógrafo. Quando retornou, ele e Diane decidiram entrar para o campo da moda, fotografando para diversas revistas como Glamour, Vogue, Harper’s Bazaar, entre outras. Ironicamente, o casal detestava o mundo da moda. Abriram uma agência chamada Diane & Allan Arbus, com Diane como diretora artística e Allan como fotógrafo.
Em 1956, Diane ansiava por sua independência e decidiu fechar a agência. Foi nesse período que suas crises de depressão se tornariam mais frequentes. Em 1959, Diane conheceu Marvin Israel, que se tornaria dois anos depois o diretor artístico da Harper’s Bazaar, publicando diversos trabalhos de Diane. Cansada dos trabalhos relacionados à Moda, Diane finalmente se encontrou, ao fotografar figuras marginalizadas da sociedade, além de casais, nudistas e famílias. Causou polêmica ao expôr pela primeira vez uma foto de uma travesti em uma galeria de arte.
Durante a década de 60, Diane, oscilou entre crises e conquistas: ela se divorciou de Allan, contraiu hepatite, suas crises de depressão estavam mais intensas, ganhou uma bolsa de estudo, aprendeu novas técnicas, ganhou uma nova e maior exposição no MoMA ao lado de fotógrafos consagrados, passou a lecionar nas escolas Parsons School of Desgin, Cooper Union e Rhode Island School of Design e chegou a fazer um ensaio com pessoas com deficiência intelectual. Sua carreira terminou em 26 de julho de 1971, ao se suicidar com 48 anos de idade. Após suas morte, tornou-se a  primeira norte-americana a ter fotografias expostas na Bienal de Veneza.

















Diane e Allan Arbus, década de 50

“O que eu tento descrever é que é impossível sair da sua pele e entrar na pele de outra pessoa. E é tudo um pouco sobre isso. Que a tragédia de alguém não é igual a sua tragédia.” (Diane Arbus, 1970)

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