Nascido na Hungria, em 1924, além de fotógrafo, foi também diretor, produtor de filmes e professor. Veio para o Brasil em 1930, morando em São Paulo. Seu pai abriu a primeira loja da Fotoptica e Tomaz acabou aprendendo a fotografar brincando. Ganhou sua primeira câmera aos 8 anos de idade e aos 10 já fotografava família, amigos da família e animais. Nos anos 60, assumiu a direção da Fotoptica, administrando o negócio até 1997. Em 1942, se associa ao Cine Clube Bandeirantes (FCCB) e começa a expôr seu trabalho em salões nacionais e internacionais.
Ainda durante a década de 40, passa a direcionar suas fotos para um olhar mais humanista, fotografando pessoas e o cotidiano. Em 1949, realiza uma exposição no MAM e sete de suas fotos passam a integrar o acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York. Nesse mesmo período se interessa pelo cinema, onde futuramente dirigiria e produziria filmes. Foi também um dos fotógrafos a registrar a construção e inauguração de Brasília entre o final da década de 50 e início da década de 60. Entre as décadas de 60 e 70, realiza seu antigo sonho de produzir filmes. Seus filmes ganham prêmios nacionais e internacionais e passam a ser reverenciados. Em 1997, ganha uma exposição de suas fotos no MAM de São Paulo. Formado como engenheiro, chegou a dar aulas de Fotojornalismo e Jornalismo Cinematográfico da Escola de Comunicações e Artes da USP, na década de 50. Thomaz faleceu em 25 de março de 2011, em São Paulo, cidade que sempre esteve presente em sua vida e em sua obra fotográfica.
Veja mais fotos de Thomaz Farkas, no site o instituto Moreira Salles (IMS) que detém todo o acervo do fotógrafo.
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