"Meu Último Tango" (Mi Último Tango) faz parte da linha de filmes, que foram responsáveis pela consagração mundial de Sara (ou Sarita como também era conhecida) Montiel. Essa linha de filmes de grande sucesso se iniciou em "O Último Tango ou A Última Canção" (El Último Cuplé), um filme que foi feito com baixo orçamento e que causou surpresa, com seu inesperado sucesso, lançando Sara ao estrelato mundial em 1957. Mesmo três anos antes, ela tendo participado de "Vera Cruz", um western americano, com Gary Cooper e Burt Lancaster, Sara não chamou tanta atenção, quanto em "A Última Canção", filme que a possibilitou mostrar também o seu talento como cantora.
Depois de "A Última Canção" veio o sucesso esmagador de "La Violetera", onde Sara se firmou mundialmente como uma estrela hispânica de grande porte. Após "Carmen La de Ronda", surgiu o convite para "Meu Último Tango". Em "Meu Último Tango", Sara teve o privilégio de trabalhar novamente com Maurice Ronet, ator francês. Juntos trabalharam em "Carmen...". Sara trabalhou novamente com Luis César Amadori, que a dirigiu em "La Violetera". Eles ainda trabalhariam juntos em "Pecado de Amor" em 1961.
"Meu Último Tango" que estreou em 1960, é uma regravação de um filme argentino de 1939 chamado "Caminito", que também foi dirigido por Amadori e com Libertad Lamarque (a Vovó Piedade de "A Usurpadora") no papel principal. O filme conta a história de Marta Andreu (Montiel), filha do diretor de uma companhia lírica, que sonha em estrelar um grande espetáculo, porém o máximo que ela consegue é ser assistente de Luisa Marival (Laura Granados) a grande estrela dos palcos. A grande oportunidade de Marta surge, quando Luisa não consegue cumprir uma viagem para Argentina. Marta então toma seu lugar, assume sua identidade e se transforma em um grande sucesso, porém com a aparição da verdadeira Luisa, Marta entra em conflito sobre continuar com a fraude ou assumi-la, mesmo com o risco de perder tudo o que conquistou até o momento.
Surge no caminho de Marta, Dario Ledesma (Maurice Ronet), um homem que a conhece e sabe de toda a verdade e que se apaixona por ela, porém Dario é comprometido, o que causa um grande abalo entre ele e Marta. Para piorar, Marta sofre um golpe do destino que culmina com seu afastamento de todos. No filme, Sara canta ao todo dez canções, destaque para "Maniquí Parisien", "Ay Ba...Ay Ba", "Yira...Yira" e a clássica "Volver". Sara Montiel ainda ajudou a escrever "Nada de Eso" junto com Gregorio García Segura.
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