Ela jamais poderia imaginar que as fotos que tirava nos momentos de lazer, trariam fama mesmo que postumamente e serviriam de inspiração para novas gerações. Uma caixa com negativos esquecida, mudaria para sempre a história de Vivian Maier e da Fotografia.
Visitem o site oficial e confiram outras fotografias: www.vivianmaier.com/
Recomendo também o documentário "Finding Vivian Maier" de 2013.
Vivian Maier trabalhou como babá por mais de 40 anos e durante todo esse período, nos momentos de folga, fotografou a cidade de Nova York, focando as ruas, o comportamento humano e edifícios com sua câmera Rolleiflex. Ao todo sua obra consiste em mais de 150 mil fotografias. Além de Nova York, existem registros de Los Angeles e Chicago e registros de viagens para Egito, Itália, Pequim entre outros países. Contudo essas fotografias foram guardadas e ninguém sabia da existência, escondendo do mundo a sua genialidade e olhar sensível, sobre coisas e situações do cotidiano.
Vivian viveu uma velhice com dificuldades financeiras, chegando a morar em asilos, até que ganhou um apartamento comprado por amigos, dentre eles várias pessoas que Vivian cuidou quando babá. Faleceu em 2009 em decorrência de lesões na cabeça causadas por um tombo.
Seu trabalho foi descoberto em 2007 por John Maloof, que arrematou uma caixa com seus negativos em um leilão por 400 dólares. Sem saber o que fazer com o material, já que não se encaixava com o que ele buscava, procurou ajuda em um fórum da internet, para saber o que fazer com aquele material e se ele possuía algum tipo de valor histórico. No mesmo fórum algumas pessoas reconheceram a importância do material que John tinha em mãos, mas o reconhecimento chegou apenas depois da sua morte, quando seu material começou a ser amplamente divulgado e reproduzido, em livros, revistas e pela internet, além de exposições com seu acervo. Hoje sabe-se muito pouco sobre a vida particular de Vivian, porém podemos conhecê-la um pouco através de suas fotografias, onde podemos ter uma percepção do seu olhar sobre o mundo e as pessoas.
Recomendo também o documentário "Finding Vivian Maier" de 2013.
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