Hoje trago um pouco mais sobre a vida de uma das minhas cantoras e atrizes favoritas: Doris Day.
Nascida Doris Mary Ann von Kappelhoff no dia 3 de abril de 1922 em Cincinnati. Filha de pais alemães católicos, desde cedo mostrou desenvoltura para a dança. Com 12 anos, após ganhar um concurso de dança, foi para Hollywood, onde permaneceu até os 14 anos. Ao retornar para Cincinnati, sofreu um grave acidente de carro, que quase lhe custou sua carreira de dançarina. Graças a esse acidente que a impossibilitou de exercer a dança por alguns anos, Doris descobriu uma outra grande capacidade sua: o canto.
Iniciou uma turnê com a Orquestra de Les Brown, onde conheceria seu primeiro marido Al Jordan, com que teria seu único filho Terry. Doris se casaria mais três vezes.
Por sugestão de Barney Rapp, que adorava sua interpretação da música "Day after Day" e que achava seu sobrenome Kappelhoff complicado de se pronunciar, começa a se chamar Doris Day. Em 1945 lançaria sua primeira gravação de sucesso: "Sentimental Journey" que se tornou um hino da Segunda Guerra Mundial, eleito pelos soldados. Sua estreia no cinema aconteceu em 1948 em "Romance em Alto Mar" (Romance on the High Seas), onde desempenharia uma performance da música "It's Magic" conquistando Hollywood e milhares de fãs.
Nas décadas de 50 e 60 atingiria alta popularidade musical, como também o topo das bilheterias, protagonizando filmes como "Ardida como Pimenta" (Calamity Jane), "Carícias de Luxo" (That Touch of Mink), "O Homem que Sabia Demais" (The Man Who Knew Too Much) sendo dirigida por Alfred Hitchcock, "Lua Prateada" (By the Light of the Silvery Moon). Doris trabalhou com diversos atores como: Frank Sinatra, Cary Grant, James Stewart, Gordon MacRae com quem fez diversos filmes, James Garner, Rod Taylor, James Cagney, entre outros, porém sua parceria com Rock Hudson em três filmes: "Confidências à Meia-Noite (Pillow Talk), "Não me Mandem Flores" ( Send Me no Flowers) e "Volta meu Amor" (Lover Come Back) seria a fase mais marcante e lembrada de sua carreira. Inclusive "Pillow Talk" até hoje é considerada uma das maiores e mais bem sucedidas comédias românticas de toda a história de Hollywood, por ter inovado o gênero e por manter-se atual até os dias de hoje.
De toda sua carreira, uma das performances injustamente esquecida encontra-se no filme "Ama-me ou Esqueça-me" (Love me or Leave me) de 1955, onde Doris interpreta uma cantora ambiciosa, que se envolve com um poderoso criminoso de Chicago (interpretado por James Cagney). O filme é baseado na vida da cantora Ruth Etting. James Cagney conseguiu ser indicado ao Oscar, enquanto Doris, foi completamente ignorada. Mas em 1959 foi indicada pelo desempenho em "Pillow Talk", além de duas canções interpretadas por ela (Secret Love do filme "Calamity Jane" e Que Sera, Sera "The Man Who Knew Too Much") terem ganho um Oscar na categoria de melhor Canção Original.
Ao longo de sua carreira cinematográfica, Doris fez cerca de 39 filmes. Foi a única mulher na lista das 10 maiores bilheterias durante quatro anos (1960-1964) e está no sexto lugar na lista dos 10 artistas de maior bilheteria, realizada em 2012. De 1968 a 1973 estreou na televisão o "The Doris Day Show", sendo um sucesso absoluto. Em 1981, Doris passou a se dedicar à proteção dos animais, ao criar a "Doris Day Animal Foundation" que passou a cuidar com mais exclusividade. Após a morte do filho Terry em 2004, Doris levava uma vida reclusa e solitária, aparecendo poucas vezes para o público. Doris Day faleceu aos 97 anos em 13 de maio de 2019, poucas semanas após seu aniversário.
Só de olhar pra ela já abro um sorriso! <3
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